domingo, 31 de julho de 2011

Feliz aniversário !!!!




Há um ano eu postava pela primeira vez no "bloguitcho" nosso de cada dia! Sim! Um ano! Passou voando! Muita coisa aconteceu em um ano. Coisas ruins e coisas boas. Mas principalmente boas. Eu me livrei do que não me servia mais. Fiz novas amizades. Reencontrei velhos amigos. Descobri que o amigo Batman é de fato meu herói. Conquistei um trabalho novo que eu adoro. Conheci a Espanha, ou melhor, uma pequena parte dela, que era algo que eu queria muito. Testemunhei o aumento da família. Pessoas queridas adoeceram. Ninguém partiu. Fiquei de pilequinho. Mais de uma vez. Preocupei-me demais. Perdi peso. Achei-me feia. Dancei. Corri. Chorei. Gozei. Sorri. Amei. E continuo amando.

E hoje, um ano, 72 amigos seguidores, 101 postagens e quase 70.000 visualizações de páginas depois, eu só queria agradecer a vocês. A você que segue e a você que lê uma vez por semana, a você que lê ao menos duas vezes por trimestre e a você que lia sempre, mas que agora está sem tempo, o que sabemos que é temporário. A você que está em outro país. A você que não lê todos os dias porque, claro, eu só escrevo uma vez por semana, e como você mesmo disse nem eu leio meu blog todos os dias! E a você que colabora, anonimamente, com o blog. A você que comenta. A você não comenta e guarda sua opinião para você. A você que acha que o blog é “sem comentários”!

Aqui eu desabafo, me divirto, aprendo... Vivo! E tenham certeza de que este blog é feito com o amor e a intensidade com que eu faço tudo na minha vida! Porque eu sou assim: 80! Nunca 8!

Valeu corações peludos de plantão! E que venha mais um ano! Mais e mais amigos! Porque em coração peludo também sempre cabe mais um! :)

Agradecimento especial as queridas amigas da Egrégora! Love you, girls!!!


segunda-feira, 25 de julho de 2011

"Impassível diante do dragão."


Como todo mundo, ou a infinita maioria, me levanto todos os dias pela manhã sabendo que vou ter que “matar” mais alguns leões. Se eu quiser chegar a algum lugar tenho que tomar o volante do carro e dirigir até meu destino. Se quiser ver meu trabalho feito e bem feito, arregaço as mangas e executo minhas tarefas. Se quiser ver minhas contas pagas, trabalho de oito a dez horas por dia. Se quiser me olhar no espelho e esboçar um mínimo de satisfação ao ver-me refletida nele, tem que sobrar tempo para a academia, para os cremes, para uma alimentação de qualidade e um mínimo de seis horas de sono. E tem família. E amigos. E uma série de problemas e preocupações que assim como todo mundo, se não for questão de saúde, eu tiro de letra. É selva de pedra, é cobra engolindo cobra, e vamos que vamos!

O problema é o inimigo íntimo. Dizem que o pior inimigo que você pode ter é você mesmo. E hoje estou admitindo aqui na blogosfera para quem quiser saber, que tenho plena consciência de que sou sim, EU, a maior inimiga de mim mesma. Na categoria de inimigos (as), não poderia haver enfretamento pior do que este. As batalhas do dia-a-dia viram nada. Os inimigos do cotidiano não oferecem perigo nenhum perto do dano que eu posso causar a mim mesma.

Acho que foi aquele chinês quem disse que se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas, ou algo parecido. Dizem ainda que devemos manter o inimigo próximo de nós, mais próximo até do que o amigo. E quando o inimigo é você mesmo? Faz-se o que? Mais próximo que isso impossível. Eu me conheço, o problema maior não é esse. O problema é me frear! É levantar a muralha ou contra-atacar antes que eu me golpeie pelas costas! Às vezes dá tempo. Outras vezes eu sou mais rápida.

Como hoje que acabo de me dar conta de que, outra vez, levei outro golpe certeiro! Corte lento e profundo. É bom. Demora em curar a ferida, deixa uma cicatriz enorme e serve de alerta. Como se me dissesse: “cuidado, o próximo golpe pode ser letal”!

E eu fiquei assim, impassível diante do dragão. Impassível diante de mim.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Acordou com a macaca ???



(Relato de autoria desconhecida.)
¨Diário de uma perereca depilada

"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve, mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer porque elas, ao menos, me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.
- Amanhã, às.... Deixa eu ver...13h?
- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba,vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo. De repente, ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?
- É... é, isso.

Penélope, então, deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco, senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia p-o-r-r-a nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Ar-re-ga-nha-da, né?

Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o SAMU.Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo super natural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia me esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer.Todas recomendam a todas porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não..
- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia!
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação. Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pen-te-lhi-nho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me tele transporta". Só voltei à terra quando entre uns blá-blá-blás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram uns pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, to sentindo nada.

Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci a Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o "olho que nada vê". Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, pei-dar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

- Tudo bem, Pê?
- Sim... sonhei de novo com o c-u de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil c-us por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: espera aí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bun-da tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha mais pra contar a história. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xin-ga-men-tos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Por-ra.. Por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa essa me-rda...
- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao c-u. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança.

Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada e matar o primeiro homem que ver e não comentar absolutamente nada.!!! Não fiz nada disso... Um mês depois...

- Normal ou cavada?

Coisas de perereca, vai entender..."

sábado, 16 de julho de 2011

..cabeleira, cabeluda, descabelada!



E aqui estou de novo em Madrid, disfrutando um pouquinho (pouco mesmo, porque trabalho! sabe "uns e outros", rs)  dessa cidade que eu aprendo a gostar ainda mais cada vez que visito! Mas já estou voltando! Falta pouco, infelizmente.

Mas, o assunto hoje é mesmo cabelo: o meu! Mulher sofre com cabelo, fala sério? Tem gente que chega a extremos (exemplificados na foto abaixo) tentando achar solução para a juba!



Depois de passar esta terceira lua de mel com meu cabelo aqui em Madrid, ele decidiu: quer mudar-se para cá de mala, cuia, escova e secador, e de forma definitiva! Meu cabelo adora esse lugar, esse clima, e não sente nem um "pingo" de falta desta umidade dos infernos que teima em aporrinhá-lo todos os dias aí no Brasil! Gentem, é impressionante o que este rebelde muda quando esta nessa terra bendita! Nada de fios ouriçados, nada de cabelo arrepiado, fios muito comportadinhos, macios e brilhantes! Uma belezura! De puta madre, como diriam mis amigos!

Uma vez que a cabelereira não tem permissão para ir morar em outro pais sozinha, eu me vejo OBRIGADA a iniciar uma campanha para ser transferida para Madrid em 2012! U-huuu!

Composição de Jorge Ben Jor e Arnaldo Antunes (video)

"Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Quem disse que cabelo não sente
Quem disse que cabelo não gosta de pente
Cabelo quando cresce é tempo
Cabelo embaraçado é vento
Cabelo vem lá de dentro
Cabelo é como pensamento
Quem pensa que cabelo é mato
Quem pensa que cabelo é pasto
Cabelo com orgulho é crina
Cilindros de espessura fina
Cabelo quer ficar pra cima
Laquê, fixador, gomalina
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Quem quer a força de Sansão
Quem quer a juba de leão
Cabelo pode ser cortado
Cabelo pode ser comprido
Cabelo pode ser trançado
Cabelo pode ser tingido
Aparado ou escovado
Descolorido, descabelado
Cabelo pode ser bonito
Cruzado, seco ou molhado"

domingo, 10 de julho de 2011

Flexibilidade da língua II




Estava eu degustando minha refeição leve e saudável, mesa ao ar livre, temperatura agradável, uma vez que hoje não fez aquele frio “dos infernos”, quando começo a ouvir o diálogo de duas moçoilas na mesa ao lado.

Uma delas dissertava efusivamente sobre o que acreditava ser a melhor idade para uma mulher contrair o matrimônio, iniciar a prole, etc. De acordo com ela “a melhor idade pra mulher se casar é quando tem 30 anos. “Não, porque aí ela já tem experiência, já estudou, já comprou até a casa própria...num é?” dizia. E a amiga, muito mais interessada na vida pessoal dela do que em sua opinião particular sobre o que quer que fosse, mandava ver nas perguntas: queria saber quando ela havia se casado, quando teve o primeiro filho, quem havia bancado a casa, e por aí vai.

A amiga quase em êxtase e com ar de superioridade enquanto respondia, cheia de orgulho, disparou: “.... aí agente resolveu ter filho, mas foi besteira minha que caí na dele. Eu ainda queria terminar de estudar mas ele queria demais. Eu concordei pra não criar “pobrema”. Tudo bem que quando meu filho tava mais velho eu fiz minha pós...” A outra exclamou: “ah você já fez até pós, é?” Continuação do diálogo: “fiiiiiizzzz, não sabia? Fiz sim, menina. Deu pra ir até o fim, mas com filho e marido...olha se eu tivesse “discubrido” antes que ia ficar puxado, tinha esperado era pra ter filho!”

Sim: “pobrema” e “discubrido”. Conclusão: os tímpanos começaram a doer, a salada ficou entalada na garganta, as mãos já não seguravam os talheres porque foi me dando tremedeira. Contei até dez para não virar e pedir a ela o nome das instituições de ensino pelas quais ela havia passado. Tentei não prestar mais atenção ao diálogo porque temia o que meus ouvidos ainda poderiam testemunhar, e meus pensamentos se voltaram para o nível do ensino no Brasil.

De quem seria a culpa? Da moça, que não se preparou e não estudou como deveria? Das instituições de ensino que não souberam avaliar o nível de aprendizado dela? Dos professores? Dos políticos? Do sistema? Minha? Sua?

E depois vem o MEC falando em flexibilidade da língua.

domingo, 3 de julho de 2011

"I see dead people."



Esta frase foi dita pelo personagem de Haley Joel Osment no filme O Sexto Sentido, e agora por mim! Porque acabei de ver uma assombração atravessando a Alameda Jaú! O susto foi tão grande que nem pensei em passar com o carro em cima dele! O que não iria adiantar muito, porque o infeliz parece que deve ter sete vidas! Esse filho de uma ronca e fuça devia estar morto e enterrado junto com a dor a raiva que senti ano passado. Mas, parece que não. Porque ao botar os olhos em cima do sociopata, mesmo que sem querer e por uns míseros dois segundos, senti toda aquela dor dos infernos de novo! Toda aquela raiva que faz com que eu queira dar cabo da vida dele usando minhas próprias mãos! O problema é sujar as mãos naquilo! Eca! De jeito nenhum! Minhas mãozinhas não merecem!

Peço desculpas aos leitores e seguidores, mas eu acabei de entrar em casa depois de ter visto a alma penada, o hellraiser, o excomungado! Eu juro que o post de hoje não era para ser assim! Mas não vai dar para sair outra coisa. Estou com raiva. Com muita raiva. Não atingi o nirvana. Não sou um ser evoluído. E por isso estou com muita raiva e vou sentir essa raiva de novo até ela ir embora. Sei que dessa vez ela vai passar mais depressa. Também sei que vou voltar a senti-la, e de novo, e outra vez ... até o dia em que não haverá mais fantasma. Só que neste exato momento, como diria alguém de quem eu gosto demais, eu sou vingativa e tenho boa memória! Volta pro mar, oferenda! Volta para o lugar de onde nunca deveria ter saído: o ventre da sua progenitora! Se bem que aquilo pode nem ter nascido, mas ser sim o resultado de uma experiência de laboratório mal sucedida.

And guess what? I see dead people!